quinta-feira, 24 de abril de 2008

Escrever é tantas vezes lembrar-se do que nunca existiu.


Clarice Lispector.









4 comentários:

André disse...

De que forma vc associa essa foto com a frase?

Andréa disse...

não seria óbvio mesmo! eu não queria nada óbvio... é mais pra achar o que quiser ou não achar nada se quiser; mas eu também pensei em alguma coisa, sim, quando escolhi a foto, além do fato de que ela é muito muito legal... quase genial, eu achei!

mas bem, respondendo: através de algumas associações entre as imagens: a grade, e o menino atrás da grade... quanta coisa que nunca existiu que se lembra quendo se está trancado, atrás da grade... a lembrança do que poderia ser a liberdade, e tbm, claro, quanta coisa quem está de fora da grade imagina e cria sobre aquele que está dentro, e o movimento do menino (menino que é um ou dois?) deixa ainda mais perplexo quem o vê... esse movimento que dá a impressão de estar e não estar é exatamente, para mim, o que existe e o que não existe ao mesmo tempo, como seria uma lembrança do que nunca existiu.

e um pequeno e sutil detalhe, algo que eu só reparei depois que já tinha escolhido a foto, o menino tem ao seu lado um livro aberto ou um papel branco.

e vc? viu alguma associação outra? que te passou quando leu a frase e viu a foto?

André disse...

sobre oq me passou nao foi nada demais, a mesma sensaçao qdo se esta diante de uma obra moderna no museu, tipo "oq sera q ele quis dizer de verdade?"

mas o menino parece feliz, talvez mais feliz q o fotografo andando pra k e pra lá.

Uma vez vi uma estoria de um preso q se iluminou. de alguma forma. na cadeia. Na cela dele entravam formigas e ele matava todas, ai elas ficavam picando ele, depois ele desencanou, deixou elas zanzarem, ai elas começaram a trazer pekenos pedaços de pao pra ele e léi de comida, e sei q no fim ele começou se sentir tao livre dentro dakela cela, q nem ligava mais...

uma estoria paralela, é claro, a foto. Uma dakelas associaçao de idéias internetistica ala msn e hipertexto.

Andréa disse...

hum! bem legal a sua historinha!